sexta-feira, 21 de maio de 2010

coro nao né? nao tenho um bando de gente cantando em mim, enfim, couro. e é Kenga mesmo, ai, quenga é muito cangaceiro. É só pra essas pobres coitadas sem glamour. E glamour não me falta né? pelo menos não a primeira vista.
Invejo gente bonita e odeio gente feia. Mas pior ainda é gente brega. Nossa, gente fedida! Tem pessoas que parecem que ao inves de passarem sabonete, olham para a cebola e pensam: Noooossa, jisus, vou ARRAZAR na rua hoje com esse meu cheirinho de cc com cebola! Una perdicion!! he-he".
Mas imagina só, feio, fedido e brega. Tá, morra.
Já reparou que pessoas bonitas, normalmente, tem lá suas versões hippie-velho-e-sujo que merecem tanto preconceito pelo fedor quanto qualquer fedido.Mas normalmente gente bonita é cheirosa estilosa? Morre tb, pq nós mortais ficamos chupando o dedo e invejando. Inveja non é legal, corroe, é triste.
Minha vantagem a miopia(??oi?? como se escreve essa porra!nunca tinha pensado) nao vejo ninguem. NINGUEM. só sei que o mendigo traveco da rua do IACS nao me curte nao, me olha feio e me xingou outro dia. Só errou o nome. Poxa, uma pena, se falasse kenga do deserto eu até atendia. Mas não foi, aí eu disse pra ele marcar uma hora. MENTIRAN, vc sabe né, nao me faço de muito poderosa com esse povo não né. Vai que anda com faca e arranca meu coro, uma conhecida minha levou uma facada outro dia ali perto! Eueim, minha vida antes.
Acho que me descontrolei. É, tenho certeza que foi isso. Não há outra explicação plausível, certo? Bem, eu que não sei dizer. Pensei muito sobre o assunto e sobre ultimamente. Acho que isso vem acontecendo bem normalmente, ou sempre foi assim. Então quer dizer que sou uma descontrolada. Hoje um professor me comparou como um turbilhão. E não posso concordar menos. Sim, não sei se teria palavra que poderia me descrver melhor, louca, as vezes, talvez. Ou melhor, incompreendida.
Tantas vezes tentei controlar minha língua, mas ela não fica no lugar que deveria. Essa música tá me desconcentrando. Nem sei mais sobre o que eu tava pensando. Buceta gorda, não gosto quando isso acontece. Eu acho que eu to perdendo o meu swing, o meu gingado, a minha criatividade. Olha só esse blog, tá as moscas! Eu pre-ci-so de um catalizador criativo! Mas tá bem assim, mais ou menos a vida.Tudo bem certinho, sabe o quanto eu gosto das coisas certinhas? 0. Eu nasci pensando em como eu posso arranjar um problema, não problema, problema, cadeia. Nem pensar, emoção. Essas coisinhas águinhas com açúcar não me atrai, gente sem graça então. Me dá nos nervos. A vida e o meu sonho é exagerar, uma estátua enorme e um banheiro maior que uma casa popular onde a minha banheria seria quase uma piscina! Claro que isso por que a minha casa seria um quarteirao inteiro. Isso só a casa.
Bruce Willis é um coroa eim, que que isso. Deve ser a careca dele que faz achá-lo, assim, TÃO sensual.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

adoro a palavra galhofagem e tudo que vem dela, é muito engraçadinha. Sífilis seria muito bonito se não fosse uma doença, por agora vou fazer de conta que fosse uma linda fadinha, ou melhor uma dríade, lindíssima. pensa aí se não ia ser bem melhor.
mas aí a gente pensa em palavras como birro, pinguelo e pensa: cretinas! nao preciso explicar. coisa também é uma palavra desgraçada, tudo pode ser coisa e ela pode substituir qualquer coisa até a propria coisa que não é a coisa em si, captou?
mas sabe o que eu acho bem tenso? pensar em como as palavras e as linguas surgiram e porque elas significam o que lhes foi convencionado. eu lembro na aula de linguistica, lembranças muito remotas dos momentos que tinha aula e ela nao falava que todo mundo queria comer a mae e que os bebes eram bolos de carne amorfos, maquinas de transformar comida em coco, pervertido! enfim, que as palavras significam o que nos queremos que elas signifiquem, completamente oposto das convenções. isso existe mesmo ou eu inventei? nao faço a minima ideia, mas imagina que suruba seria isso? ah, pra mim entao, a partir de agora sífilis é uma dríade bonita, pronto fim de conversa. e pra mim carteira é um tipo de sentimento, muito estranho. cartola é na verdade um serzinho de no máximo um metro que adora dar cambalhotas e anda muito galhofeiramente pelas ruas, uma gracinha.
imagina se nós tivessémos capacidade de nao só modificar mas de criar palavras e no momento exato que isso acontecesse todo mundo, TODO MUNDO, já soubesse dela, como se ela sempre tivesse existido no inconsciente geral. eu acho que isso aconteceu comigo uma vez. eu pensei numa palavra que parecia que eu conhecia mas eu achava que tinha acabado de inventá-la, ela era muito estranha, "inclusive", que é mais uma daquelas palavrinhas bem cretinas, mesmo eu tendo certeza que eu inventei. mas eu perguntei, logo em seguida, pra minha mae se existia e ela disse que sim. entao! só pode ser isso, eu transmiti minha invençao pra todo o mundo quando pensei. ia ser uma bagunça se isso ocorresse comumente! imagina todos teriam poder de dominar o mundo. mas acho que todos temos, só não sabemos ou duvidamos demais de nós mesmos para acharmos que somos capazes.
por isso repitam aos gritos e levantem seus braços comigo! EU SOU CAPAZ, E ELE VAI SER MEU! opsi! ato falho rapaz! nao era pra dizer isso. haha, bem, fui!

Amor, amor, amor.

Ficar apenas sentada seria agradavel, ou simplesmente o que eu me proponho nesse momento. Olhar para a televisão esporádicamente, já é demais, no estado que me encontro, até mesmo o ato de piscar seria demais para mim. Recosto minha cabeça sobre o encosto da poltrona, nos primeiros instantes meus olhos se encontravam muito bem fechados, mas tudo parecia girar no ambiente negro, consequencia de minha labirintite. Abri os meus enormes olhos castanho-amarelados, em um movimento tão rápido para fugir do desconforto que parecia mais que havia passado por um afogamento.
Encarei o teto branco pelo que pareceu apenas alguns minutos até me entediar, quando olhei no relogio, permaneci neste estado semi-autistico por quase três horas, eu devia querer me mexer, sair daquela inércia que me tomava como prisioneira. Mas a única vontade que possuia era permecer de olhos abertos olhando aquele teto, que conforme meus olhos iam se enchendo de lágrimas, ficava mais belo, haviam feixos luminosos que formavam belos padrões furta-cor naquele tão comum teto branco. Que agora mais parecia uma pedra preciosa.
Era melhor observar aquele teto desbotado ou o sofá cor-de-cocô do que dar atenção para as emoções que gritavam por serem liberadas, mas já estava acostumada demais a esconder que parece que estou começando a esconder até mesmo de mim. Não percebo mais o que sinto, fico presa nesse faz de conta, nesse interpretar do cotidiano que por muito fico sem saber o que me incomoda, procuro valvulas de escape.Crio minhas próprias fantasias pra fugir da realidade que é muito mais dura do que eu mesma costumo me permitir a achar.
Deve ser um bom sentimento poder dizer eu te amo. Mas isso não tem nada a ver com os meus problemas, talvez seja a menor e mais idiota coisa que me incomode, nada mais que isso. O real problema é que não como tenho, ou tive uma vida normal, saudável, sempre estive acostumada com o conturbado e convecionei a chamar isso de normal, pelo menos é ordinário para mim. Sempre fui feliz neste ambiente, mas hoje possuo complexos inimaginaveis ao olho nu,  talvez causados pelo convivio ao longo prazo com pessoas com problemas psiquiatricos e neurológicos. Odeio falar assim, me sinto culpada, parece que culpo eles, que tanto amo pelos meus problemas, nao tenho magoa, nao pude ser mais feliz. Mas me sinto sim sobrecarregada por tudo.
Desde sempre pisando em ovos, tomando cuidado com o que falar, como agir, tudo é sempre mal interpretado, palavras modificadas, adicionadas. É dificil conviver com o tradicional ao extremo, você se liberta, mas as vozes permanecem no seu subconciente, lhe dizendo que até o mais comum dos palavrões ou aquela roupa não são adequados para uma moça direita. Não ligo, prefiro ser a bandida e tentar me libertar, mesmo sendo uma missão quase impossível. Isso é uma conversa comigo, por isso ninguém vai entender a próxima frase. Isso tudo, não me importa, pois valeu cada segundo que estive em sua presença, espero que apesar de ser tudo o que você desaprovava, espero do fundo do meu coração ser digna do seu orgulho, eu rezo pra que seja e é o que desejo do fundo do meu coraçao, mesmo achando que não mereço.
Me visto como você nao gostaria, roupas curtas e apertadas que marcam as minhas formas, meus piercings, minhas tatuagens, piadas de cunho sexual, tudo que eu falo na verdade, tudo o que eu sou vai se encontro exatamente com o que pregava, me sinto culpada e indigna.
Tento imaginar como seria se ainda estivesse aqui. Só gostaria de sua aprovação, sinto que isso perturba a mente já conturbada da mamãe, ela se sente fracassada por nós sermos o contrário do que você gostaria. Minha essência é a mesma, sou boa. Dizem que me pareço com você, no meu jeito e como defendo minhas opiniões, espero que seja boa o suficiente da comparação. Como sinto sua falta nesses momentos, principalmente quando vejo mamãe desse jeito, inerte e sem vida. Só você pra tomar as rédeas da situação, mesmo que a situação fosse a mesma, sei que você faria ficar tudo bem. Apesar de todos os seus defeitos, que me marcam profundamente até hoje, você é e sempre será meu herói, homem nenhum um dia chegará aos seus pés, papai. Disputa injusta seria, o homem da minha vida e que eu sinto falta todos os dias da minha vida.
Queria ter metade da sua força nesse momento, me corta o coração ver a mamãe desse jeito estando tão longe.Queria saber o que fazer, quero ajudá-la, mas não sei nem por onde começar. Eu estou perdida e sobrecarregada, cansada, são anos muitos anos, desde 2005 ou muito antes disso lá nos meados de 1998.
Mas uma coisa posso dizer com segurança, melhores não podia ter tido, mais corretos e merecidos de todo o meu respeito e amor, apesar de todos os pesares, eu faria tudo pelos dois, e me culpo nao ter estado no momento mais crucial, mas acho que tenha sido pelo melhor, ia atrapalhar, muito histerica. Já que nao posso fazer muito mais pelo senhor, farei pela mamãe e sei que assim farei por você.

domingo, 2 de maio de 2010

Eu acho que envelheci e nao reparei. Pelo menos nao tenho rugas nem cabelos brancos, sou até bem apresentável. Mas quando o caso é sobre minha rotina, aí sim estamos próximos de um desastre, ando me satisfazendo somente por ter um livro as maos. Ontem, por exemplo, foi um dia de leitura e escrita, já hoje o dia foi animado. Lavei a louça e lavei roupa o dia inteiro. Pois roupa e louça sao ciclos, come e suja, usa e suja, no final disso tudo você lava.
Se o plastico nao fosse uma soluçao de consequencias catastroficas para o meio ambiente e futuramente para mim, pois quem irá morrer afogada pelos mares que invadirão e derrubarão nossos prédios, pode ter certeza de que eu usaria tudo descartavel. Haja dinheiro tb. Mas já que estamos pensando hipoteticamente, no caso se o plastico fosse super legal para o meio ambiente. Neste caso, eu seria rica, muito rica, famosa e super legal.
Mas a tristeza nao é essa, a tristeza é que o plastico é ruim, eu sou da classe média, mas aí que mora meu trunfo, EU SOU LEGAL, pelo menos uma coisa.
E pensando pelo lado bom desses fatos todos, os que nao sao hipoteses, hoje pelo fato de meus pratos, nem copos e nem talheres serem descartaveis eu tive que lavar a louça, e isso me fez uma pessoa feliz.
As vezes eu me surpreendo como posso prolongar assuntos que poderiam e deveriam ser ditos em apenas uma linha, muito prolixa. O que é muito bom na hora de fazer trabalhos, a mestra do embromation, mas eles adoram.

sábado, 1 de maio de 2010

Sério, to sentadinha na minha almofada, com dor nas nadegas do tempo que estive aqui, as costas tb doem e coçam, tudo ao mesmo tempo.. eu tava olhando para tv e rindo, achando graça. até que a minha visao ficou meio enegrecida e meio claro ao mesmo tempo, como num sonho. mas nao era um sonho e sim um momento de revelaçao!
O QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI EM CASA VENDO ESSAS MERDAS? QUERO IR PRA RUA, SER FELIZ, DANÇAR LOUCA NO MEIO DOS CARROS E ASSOPRAR NA CARA DAS VELHINHAS.. mas nao tem como, meus amiguinhos nao estao animados, moram no rio, ninguem ta aqui em niteroi, todos darao desculpas.
eu acho que se eu usasse esses perfumes bem caros importados meus problemas estariam acabados, logo estaria linda como as mulheres nas propagandas e teria o cara que eu quero do meu lado. seria tudo perfeito.
eu tenho medo de coisas que ninguem tem, ninguem normal tem. Um dos maiores pavores da minha existencia são os vírus que assolam o meu notebook, quando dizem: "Hey, Isis, acho que seu note tá com vírus". Eu tremo de forma que ninguém imagina, nas minhas fibras corpóreas mesmo, minha boca acho que até repuxa. E a minha reaçao é sempre dizer, quase como um grito abafado pela garganta, puro horror mesmo: "Como eu faço pra me ver livre disso!?!?". A resposta é sempre a mesma: "Ah é só passar o antivirus!".
Como pode tratar com tanta banalidade um assunto de tamanha importancia! TEM-UM-VÍRUS-NO-MEU-COMPUTADOR! Acho demais para o meu coraçao fraco, sinto palpitaçao, por exemplo, estou tentando evitar de pensar que tem um cavalo de troia agindo no meu lindo notebook agora, me dá arrepio, meu braço fica agoniado bem na junta.
Nunca fui boa de jogar videogame, fico nervosa, nao posso jogar aqueles como zelda e gta, só se for de sacanagem, me sinto muito pressionada pela missao que me é dada! E se eu falhar? E se meu personagem morrer? Eu sei que ele vai morrer! Nao dá! Fico zanzando pela cidade esperando o tempo passar e fazendo merda.
Acho que deve ter algum artigo desse povo que analisa tudo falando sobre esse tipo de "experiencia do usuario com o game", vou virar rato de laboratório. Porque todos meus amigos me olham pensando nossa que inútil, ainda mais que a minha fama de ser completamente ineficiente com a tecnologia me precede.
quando eu to entediada sempre me da vontade de escrever, ou eu penso em escrever só pra ter o que fazer mesmo. mas eu ate que gosto do marasmo, de ficar quieta.
mas sabe, eu sinto falta de alguma coisa, algo que ainda nao vivi, que talvez eu va viver. pode ser que seja aquela classica do ser humano de nao estar satisfeito com o que tem, mas ai que pega, eu estou satisfeita com o que eu tenho, com a minha vida em si.
entao o que seria? sei la. nao sou analista, talvez eu precisasse de terapia, ou nao. talvez eu precise mesmo e de um carinho e um abraço de alguem especial. um lugar pra esquecer de todo o resto, um alguem pra esquecer de todo resto. nao consigo mais entender como se faz para manter relacoes superficiais, nao tenho paciencia pra isso. muito menos tenho vontade de acariciar quem nao me causa um apelo especifico, os arrepios generalizados quando vejo aquele cara. e sim ele existe. so nao sei onde ele ta agora, nao de forma arbitraria como se ele estivesse perdido no mundo e eu nao o conhecesse, nao é assim. tem data e hora para eu o ver novamente.
o que me agonia é nao ter noticias entre os espacos de tempo, mas como ter? nao ha nada demarcado, as fronteiras nao foram quebradas e os limites sao claros. e sinto que a culpa nao é minha ou muito menos dele destas ainda estarem presentes. as vezes tudo que se necessita é um oportunidade e justamente esta lhe falta naquele momento essencial. pois bem, ja decidi-me eu vou cria-la! como? vc ta ME perguntando? eu nao faço ideia. eu primeiro vo ter que ver como estao as coisas depois de tanto tempo desaparecida. eu só quero que seja igual, quem sabe mais forte. quero que ele ainda goste de mim, eu ainda gosto dele né.. insegurança normal de garota..