domingo, 17 de abril de 2011

Eu acho que desisto, mas sei que estou mentindo. A quantidade de vezes que eu repeti isso não me permite me enganar mais uma vez. Mas de alguma forma eu consigo arranjar de o fazer. O pesar se enraiza no peito frio.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Acho que não fez sentido. Enfim, foda-se. Sem exaltação, apenas foda-se.
Sabe quando você olha pro seu passado e percebe que conseguiu de forma colossal destruir tudo. Não tudo, então, você tem razão ao dizer que e muito dramático e cínico da minha parte. Pelo menos certas coisas foram atacadas por uma atitude sínica, suave e destruidora que por muito portei como minha própria. Me justificando com um "Eu sou assim, ué, o que posso fazer?". E a verdade é que eu NÃO era daquele jeito. Que bom que pelo menos tenho atenuantes. Mas é bem desagradavel perceber que você sempre quis aquilo que esteve pra você por tanto tempo e em tantas oportunidades, a culpa é minha. Mas me recuso a me portar como uma vítima. Não sei o que fazer, talvez já tenha feito o suficiente.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Já se sentiu uma farsa? Como se a forma como te vêem, o que você tenta ser. É nada do que realmente acontece com você. Tentar assuntos as vezes é só complicado demais. Creio que nos acostumamos à superficialidade e isso simplesmente se tornou padrão.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Não sei se vou ou se fujo. Na verdade não sei nem se tem pra onde ir. Ou se apenas fantasio. Será criação da minha cabeça e me iludo novamente? Sou apenas mais um atrás de um lugar seguro e alguém que lhe dê conforto.
Preciso de algo que alivie o medo constante. Talvez aprender a viver. Ou melhor, aprender a conviver com os meus próprios demônios. Que apesar da aparência doce e saudável, existem mais do que até eu posso imaginar.
Não sei ser eu. O meu desejo é igual o de todos os outros, ser livre. De si mesmo talvez, a maior prisão de todas. Mas tenho plena certeza que a liberdade é uma utopia. Mas é sempre divertido partir na sua busca e tentar alcançá-la. E o que seria da vida sem diversão?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

É bom ter com quem conversar. Você me conhece mais do que ninguém, mais do que eu mesmo.
O coração parece estar pairando na cabeça. Está trêmulo, mas que descaso. Coisa que nunca se aparenta. É culpa da nicotina e dessa droga de bebida. Talvez a música. Não sou eu. O culpado nunca é você mesmo, não é essa postura que sempre tomamos? Culpar o outro, as coisas, a vida. Como se isso não fosse parte de si mesmo.
A distância está presente quando estamos reclamando. Deveria saber fazer contar e fazer cálculo três. Não pensaria nas galáxias distantes. Não pensaria. Pensaria. Não faço idéia. Nunca sei do que eu falo. Nunca fiz idéia. Nunca fiz.