quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

fernanda diz:
tu no prestas
asuhuahs
isis diz:
disso eu ja sabia
HUAUAUHAHUUHAUHUAHAHHUAUHHUA





e eu sei mesmo ..

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Sente-se ao meu lado, diga-me o que sentes, ou melhor esquece.. Some daqui, não aguento mais nenhuma de suas lamúrias..
Ela dizia enquanto pegava as suas roupas jogadas no piso de taco da casa, pulou da cama bagunçada como um gato que prepara seu bote, e sua presa é a porta. Ela está fugindo, achou que poderia aguentar ais um dia, mas nem um segundo foi possível, quer sair, levantar e ir pra onde quer que seja.. sendo que este ligar se chame desconhecido..
A novidade bate na janela, e ele permanecerá deitado, não se arrependerá do que não fez até que acorde os olhos do boneco.. Segue e frente meu amor, e supere..

Se quer saber o que penso entre na minha mente, você não irá advinhar até que eu queira lhe contar, enquanto você acha que está tudo bem, no controle da situação eu já estou maquinando a minha próxima aventura.. As coisas são efêmeras meu bem, enquanto me agradam eu estarei ao seu lado, mas quando a música não estiver mais ao meu gosto desaparecerei de sua vida como um fantasma, você só verá a minha sombra. Quem sabe não faz amizade..
Eu digo espere por mim, quando sei que nunca mais voltarei. Com intensidade vivi e vivo, sou feliz, choro e sofro, tudo sempre muda, ontem chorei com a lembrança, hoje eu rio com a idéia do que pode vir.. Sempre em movimento.
Sentada na praia com o seu violao ela entoava uma música desconhecida, havia acabo de cria-la, nao pode nem se dizer que a havia composto, ainda era um bebe engatinhando.. Mas ela colocava toda sua voz naquele som como se representasse todos os seus sonhos mais profundos, e era verdade..
Os fios curtos e negros do seu cabelo estavam dançando ao som dos uivos dos ventos, os dedos delicados de unhas vermelhas cereja dedilhavam com força o velho violão... e foi neste momento que ele a viu.. com suas calças pretas e botas com esporas, parecia mais o dono do rodeio.. ela o viu, admirou a atitude do seu andar, mas isso nao a faria parar.. nao agora.
Por muito tempo o vi como uma frustração.. agora sinto a brisa do futuro e da esperança mexendo meus cabelos, como e bom se sentir livre.
As vezes a melhror opção é o sofrimento e sentir todas as suas células e átomos que o compõe quererem derreter, sumir... e saber que mesmo assim ainda se sentiria daquele jeito. Mas sabe de uma coisa, as coisas sempre passam, a vida não é estática e as coisas mudam. O que pode estar te matando agora pode ser um verme amanha. Quem sabe? Somente o futuro dirá..
Me sinto apta a novas experiências, conhecer novas pessoas e coisas, nao serei eu a ficar parada numa ruptura do tempo. As vezes o melhor mesmo é ser a metamorfose ambulante, as vzes nao, sempre..
A mudança é sempre encarada com desconfiança e desdém mas no final sempre concordamos de que ela veio para o melhor de alguma forma.
Se esse ano que passou foi difícil em vários aspéctos o próximo pode ser muito melhor, e será.. As coisas devem andar pra frente sempre, e eu vou segui-las com a minha cabeça levantada.. Sacudi a poeira do passado, posso ainda sofrer pelo que passou, mas nao voltarei atras e uma hora nem pensarei nos bad times.. agora é PARA O ALTO E AVANTE.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Imagens abstratas de nós dois..

Deitada na cama, olho pro teto, não sei se é isso aqui, mas estou afundando, sufocada, preciso dizer o que rasga as minhas fibras. O interno é mais sólido que este mundo irreal, as vezes parece que a verdade conspira contra mim.
Como pude ter sido tão inocente em acreditar que casa suspiro seu, cada toque, cada palavra que saía de seus láios enquanto fumava. Toda essa fumaça agora me embriagando e envolvendo. Está mais claro que nunca que foi um erro, fazendo-me em tantas partes. Eu quero ir embora daqui, mas não consigo me levantar. Sou um produto de sua mente minusciosa ou você é apenas criação de minha insanidade? Eu não sei. Pela manhã te vejo na rua como um estranho, como pôde ter projetado em mim tantas expectativas e todas elas terem se esvairido tão súbitamente. Deslumbrado com a vida, me descarta de forma tão egoísta. Me fez de brinquedo num joguinho sujo no qual nada permanece igual mas tudo volta a ser como antes. Não é ingenuidade, mas quero acreditar que dentro de você há quem sempre imaginei. Que aquela pessoa existe e que aquele sentimento te habita, mesmo que latente. Talvez tenha sido pura inocência acreditar que algum dia realmente partilhamos alguma coisa.
Enquanto espera por desculpas desnecessárias eu perco o pouco que me resta de mim mesmo, não é exagero e eu só preciso de você esta noite. Como no dia em que cantou pra mim sob a luz de seu abajur, o vinho derramado no chão, completamente desajeitado você se levantou. E eu te olhando sem sequer mexer um fio de meus cabelos.
Se há altos e baixos eu só me lembro do dia que você estava aqui, fora isso tudo é vago e distante, imagens abstratas de nós dois. Penso se foi tudo mentira quando me quis tão perto do seu corpo. Como se tornou um estranho de baixo dessas luzes? Monocromático contrastando com essa iluminação difusa e colorida, não enxergo maia nada. Como foi que cheguei neste ponto quando um dia você foi tão invisível para mim.
Enquanto você procura por culpados eu recolho os cacos ao seu redor. São olhos de vidro os seus para enxergar tudo tão grande? Se deslumbrando com estes novos flashes, novos ambientes te seduzem, eu sei. Não quero estar de baixo do seu braço, apenas pensei que seria seu apoio. Não dê as costas para o mundo que fiz apenas para você.
Talvez quem esteja caindo seja você, dentro deste turbilhão de sentimentos e antigos sonhos. Se perdendo de quem pensa que realmente é, mas como um quadro empoeirado uma frustração cortante despeja e ainda posso ouvi-la. Antigas fascinações que alimentam as nossas frustrações. Há tantas pessoas especiais e você foi como uma miragem, foi se aproximando que pude até sentir o seu calor. Mas parece que atravessei e não hánada além disso? Olhos fundos de um boneco sem emoção. Me manda pra fora de sua vida quando um dia o que mais quis foi fazer parte da minha. Realmente não havia ninguém ao meu lado, no meu medo você não estava presente, nas noites de insônia, nas ligações perdidas e nas mensagens nunca respondidas. Eu estava só.
Fruto de um erro sórdido ou mero capricho, era apenas criação de sua maquinação. Confiança traiçoeira que coloquei em você, uma doença silenciosa, dor agradável. Podia desconfiar do quanto clamava que eu me entregasse e confiasse em suas palavras, queria me protejer, agora onde estamos? Em lugar algum. Era pra ser uma armadilha com enfeites de natal. Como uma doença invisível agora você está de baixo da minha pele. Vou drenar você mesmo que perca partes de mim mesmo, mesmo que só restem cacos do que um dia eu fui, do que costumava ser nós dois. Mas você nunca saberá e permanecerá na sua mentira de que sou forte. Acho que desta vez eu derreti e quando nos vermos novamente nada restará do que foi um dia. Será que pensaremos em nós dois?
Acho que sempre fomos estranhos familiares. Você consegue ouvir minha voz distante num último suspiro antes de dormir chamando este sonho novamente para estarmos nele como se sempre fosse um início de estação? Sentindo minha pele colada a sua, quente demais como sempre reclamou, mas que sempre puxou para perto. Eu queria olhar para a porta e saver que você nunca mais voltará por ela. Não me olhe como se conhecesse meus defeitos, você nunca me viu de verdade e eu não quero mais te ver, eu não quero mais você. Passado próximo, sonho distante, longe do meu toque e do meu carinho.
Meus beijos não serão mais seus. Você se entope de orgulho, se sonhos infundados e de uma vilgaridade óbvia que não imagino como fugiram dos meus olhos por tanto tempo. Como pude ser tão cega com isto que reluzia em letreiros brilhantes e gigantescos em frente aos meus olhos. Não era você e não retiro a minha culpa, eu acreditei em você e depositei expectativas. Me deixei levar por suas palavras efêmeras que já se fora junto com as folhas do outono.
Eu precisava de alguém e surgiu voce, suas palavras desequilibradas são frutos claros de sua imaturidade, dos seus devaneios e delírios. Por que me trouxe pra dentro do seu tornado? Não quero ouvir mais nem uma palavra, você devia ser proibido de entoar qualquer som, palavras mentirosas travestidas em doces lamúrias. Como ferrugem de dentro pra fora suas palavras rasgam sua fantasia. Você esteve camuflado, agora vejo e continua sem me conhecer. Mas não te enxergo.


Este texto foi escrito por mim e pelo meu amigo Cássio Villani do blog www.cerejaparanoica.blogspot.com, foram frases e paragrafos escritos simultaneamente por nós dois que depois foram aglutinados.. foi um momento muito legal, por isso acho super válido o registro e també pq achei o resultado muito bom!



domingo, 20 de dezembro de 2009

Mas que ventilador barulhento.. nunca havia notado, mas hoje parece que está dentro do eu tímpano. Sem nem ao menos perceber estava falando de você, ou melhor ecrevendo sobre você o que me incomodou, pois minhas palavras nunca me soaram tão falsas, palavras que ordenavam sair a dois dias atras mas que agora sucumbiram a um sentimento que me parece inexistente, passou rápido, mas talvez isto tenha sido fruto de um mês de preparação para este momento.
Não sou idiota, consigo sentir o cheiro de algo errado muito tempo antes de acontecer e desta vez não seria diferente. Não sei o que será do futuro, mas não sinto como se tivesse completamente terminado. Não sei o que isso quer dizer e também acho que pouco me interessa, não perderei mais nem um segundo de minha existência pensando sobre isso.. Como diria uma amiga, não queimarei nem ao menos mais um neurônio neste assunto.
Agora voltarei ao outro texto que será postado mais tarde.