segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Nenhum amor é para sempre.

Eu gostaria muito de viver entre as estrelas e poder voar. Poderia apenas flutuar e caminhar pelos caminhos do universo. E gostaria que as estrelas na verdade fossem realmente pontos luminosos, maiores do que podemos ver, mas não tão maiores. Assim eu poderia usá-las como pedras brilhantes que constróem o meu caminho. Muitos diriam que viveriam na Lua ou algo parecido. Mas pense só na imensidão de escolhas que há em um lugar que não existe final, acho que isso é até mesmo uma praga. A procura nunca termina, você sempre poderá encontrar lugar melhor e nunca sossegará, pode até encontrar e se aconchegar por uns instantes. Até se lembrar da quantidade de possibilidades que você enfrenta, e logo voltará para a sua procura. Incansável, certos momentos desejará voltar, mas não mais recordará o caminhos. Não existem migalhas de pão no universo. E as estrelas não são pequenas, não poderá tê-las como seu caminho. Elas serão obstáculos, não sei muito bem como é na verdade uma estrela, mas acho que são todas grandes, ou melhor, enormes bolas de luz. Bem parecidas, compondo um cenário tedioso de beleza interminável. E imagino que após ver tanta beleza o feio passa a ser muito mais interessante, e será neste instante que você se apaixonará por um E.T. vindo de um planeta chamado Hobustoos com menos de um metro e vinte e olhos bem pequenos. Sem antenas, e sem ser verde. Apenas um humanóide muito do esquisito, e verá que vale a pena desistir da procura.
Até você ver que é da natureza humana não estar satisfeito, é cansativo, mas nao há muito como mudar. Temos uma necessidade crônica de procurar algo que não temos, fantasiar. E, na maioria das vezes não encontrar. E achar que isso é maravilhoso, talvez seja mesmo. E assim, sairá de novo na sua procura.

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