terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sentada em minha cadeira, com uma caneca de sopa bem quente a minha mão, conjecturo, porque essa vida me aparenta tão parada, como se todo o tédio do mundo tivesse se adentrado de fininho pela porta da frente. Por que nao vem se sentar comigo então?
Já que está aqui, fazendo assim, fique do meu lado. E a chuva continua a maltratar a minha janela. Tudo sempre permanece igual, em meus pensamentos uma vida, aquela que quero pra mim. Mas parece que esta nunca sai desse estágio mental, teimosa, cisma em viver em sonhos, num plano que nunca será palpável para mim.
Fico rezando para esses sonhos se materializarem, e me levarem daqui, deixando para traz todo o tédio e a solidão daquela sala. Quem sabe um tufão me levasse, fazendo toda essa bagunça se ajeitar.
Quem gosta da calmaria?
Aquele que abaixa a cabeça e fecha o peito para o que há de vir, medo do novo, medo de perder o que já tem, sem saber o que há por vir, pois bem, esse não sou eu, eu quero o novo, o que há por vir, abro o meu peito para o futuro e saúdo as boas novas.

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