quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Lá estava eu, sentada no banquinho de sempre, ouvindo a minha banda favorita no meu ipod, eles são demais, mas eu estou um pouco melancolica, e parece que consegui encontrar as únicas e raras músicas que combinavam com o meu humor. Que ótimo agora que eu ia ficar bem melhor, baladas são as melhores coisas nessas horas né, como sou um clichê, tentei mudar para algo mais animado, e arctic monkeys tem as melhores músicas para se agitar na vida, mas não rolou, eu quero mesmo remoer a minha melancolia.
Ontem fiquei em casa pensando nele, querendo ter encontrado ele, querendo que ela não tivesse ficado doente e cancelado a única hora que posso ficar no mesmo ambiente em que ele está, mas enfim, fazer o que né.
Eu continuo a suspirar, não to no clima de fazer nada, até que o que eu esperava a tanto tempo aconteceu, ele caminhou através dos portões do jeitinho engraçado dele, estava me olhando, isso é de costume, a gnt sempre se olha, mas nada que desse a entender que ele faria mais do que aquilo, até que eu reparei que eu estava sozinha, o que não é normal, bem sempre tem gente à minha volta, mesmo que eu esteja imersa num mundinho completamente diferente e particular. Mas hoje não, eu to só, e ele viu, eu não sei se estou vendo coisas mas parece que ele tá sorrindo pra mim, será que tem alguém aqui e eu não vi, ele riu mais ainda da minha reação, é, isso é com comigo mesmo, sorri de volta e abaixei a cabeça, certamente eu to que nem um tomate. AI CABRUNCO, esse garoto quer me matar de uma vez só.
Ele ficou ali parado a minha frente até eu olhar, o que não demorou, to muito afoita, quero falar com ele a tanto tempo, mas parece que as palavras agora foram com a brisa que passou e balançou sutilmente meu cabelo, bgaunçando-o um pouquinho, o álibi perfeito. Suavemente ele ajeitou as mechas que saíram do lugar e se sentou do meu lado.
Ficamos ali nos encarando, sentados juntos, mas sem nada dizer, acho que palavras não eram mais tão relevantes.

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