terça-feira, 6 de julho de 2010

Ser ou não ser, é essa a questão mesmo? Eu não sou muito familiarizada com o resto do discurso de Hamlet. Mas não se é a partir do momento que existe? Ou a questão em jogo é se realmente existe? O que ser, quando ser e como ser. O que não pode ser. O que não gosto de ser mas não deixo de. Forço, me desagarro, não consigo. Sou. Sou muitas, tantas que nem sei. Culpada pós modernidade. Não faz diferença e faz, contradiçoes, quantas contradições. Sou uma ambulante. Direira e esquerda, 8 e 80 sempre. Meio termo, isso existe?
Quantos devemos ser para simplesmente completarmos um único ser. Expira e inspira. Expansão e introversão. Como ser mais ameno, menos intenso. Fugaz e imortal. Parecem palavras ao léu, mas faz pleno sentido pra quem vive, sente,tenta evitar, foge sempre. Se esconde, mas do que? Bem, eu não sei. Disso, do mundo e das sensações.
Complicado eim? Bem, nem tanto. Olhe bem.

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