quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ouvindo música sozinha, sentada bem longe ela se encontrava, os bracinhos gordinhos balançavam como se estivesse com nervoso de alguma coisa, quem sabe mosquitos. Ele estava observando o jeito engraçado que ela prendia seus cabelos castanhos. Ajeitou os seus óculos, aqueles que parecem exatamento com o tipo que faria a cabeça do seu avô, a ultima coisa que ele poderia imaginar é que ela adora aqueles óculos, ela já havia o observado muito, fato que ele é extamente o tipo de garoto que a atrairia, o que ele não sabe, mas suspeita ou tem uma quase certeza, o que é bem contraditório mas resume bem o que pensa.
Tá enfim, eu vo me embolar se eu continuar indo por este caminho fantasioso, ele é lindo, ela? Quem sabe. Ela sabe que ele é lindo. O que ele acha dela? Quem pode saber. O futuro permanece incerto, não escrito e talvez inexistente. Seus caminhos podem nunca se cruzar, ou ele pode perguntar- lhe as horas, ou ela elogiar seus óculos, ou quem sabe sua barba.
Ele acha que ela é demais pra ele. Ela acha que ele é arrogante demais para perceber nela. Isso pode nunca passar de uma fantasia. Ele pode nunca ter olhado pra ela.

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